Uma “poesia”
A minha tela brilha
Eu não tenho mais luz
Alimento as redes
E estou faminto de vida
Como um rato numa Caixa de Skinner
Desesperadamente acionando a alavanca
Esperando uma satisfação que nunca virá
Eu não tenho luz
O brilho da tela me conforta
Um vício me expulsou do silêncio
Abandono toda esperança de um sono tranquilo
Abraço a ansiedade
Enquanto ela explode
O mundo inteiro grita
Conectado, sou uma ilha
Alienado, minha voz ressoa
E se perde no abismo infinito